segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ansiedade prolonga-se por muito tempo após o cancro

Existem diversos estudos sobre o impacto psicossocial do cancro quer na pessoa afectada quer na sua estrutura familiar e de suporte.

Comummente a depressão é muitas vezes falada como um dos problemas que surgem durante a fase de tratamentos e mesmo posteriormente, quer seja no(a) doente quer na(o) sua(seu) companheira.

Um recente estudo, sugere que depois do cancro é a ansiedade, em vez da depressão, a mais provável de ser um problema nos sobreviventes a longo prazo e nos seus companheiros quando comparados com uma população de pessoas saudáveis​​.

Desde o choque do diagnóstico de cancro em diante, a depressão pode seguir o seu curso já bem documentado nos doentes. Mesmo os doentes que põem de lado os seus medos durante a jornada de tratamento para se tornarem livres do cancro admitem que quando o regime acaba  ficam emocionalmente abalados.

Houve menos atenção ao impacto emocional da doença nos companheiros. Eles também podem ficar deprimidos. Mas, como assumem papéis de cuidadores e de suporte emocional - estes ficam muitas vezes a seu cargo, - podem sentir-se constrangidos a expressar os seus sentimentos mais negativos.

Agora, uma nova análise descobre que passados dois anos de um diagnóstico de cancro, a depressão nos doentes e seus companheiros tende para aproximadamente os mesmos níveis da população em geral, para ser substituída por um outra condição: a ansiedade, que pode até intensificar-se com o passar do tempo.

O artigo sugere que devem ser feito esforços para melhorar o diagnóstico e tratamento da ansiedade em sobreviventes de cancro a longo prazo assim como nos seus companheiros, uma vez que não há ainda muita ajuda disponível.

Pode saber mais no artigo do The New York Times (em Inglês)
Pode ter acesso ao estudo original aqui (em Inglês)

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